FMI diz que Angola cumpriu recomendações chave do programa trienal.
Prevê-se que o crescimento económico de Angola acelere para 2,9% este ano face a uma estimativa de 0,1% em 2021, impulsionada pela subida dos preços do petróleo e pelo relaxamento das restrições à Covid-19, disse o Fundo Monetário Internacional .
“O desempenho económico de Angola está a começar a melhorar após anos de recessão”, disse o credor com sede em Washington num comunicado publicado no seu site que inclui um relatório final do corpo técnico sobre o acordo alargado de três anos de Angola.
Segundo à Bloomberg, Angola, que depende do petróleo para mais de 90% das suas receitas de exportação, recorreu ao FMI em 2018, depois de entrar em recessão dois anos antes, na sequência de uma queda acentuada nos preços e na produção do petróleo.
O presidente João Lourenço, que chegou ao poder em 2017, prometeu combater a corrupção e abrir a economia a investidores estrangeiros por meio da venda de activos estatais.
Embora o programa de privatizações de Angola tenha aderido às “boas práticas internacionais”, o número de vendas até agora é “modesto”, disse o FMI.
As autoridades prepararam um roteiro estratégico para futuras reformas em empresas estatais, disse.
O plano surge depois de Angola ter sinalizado que a alienação das participações na petrolífera estatal Sonangol e na empresa diamantífera Endiama , entre 195 empresas previstas para privatização, deverá sofrer um
revés.
