A cantora franco-maliana Aya Nakamura, esperada segundo a imprensa para interpretar uma música de Edith Piaf nos Jogos Olímpicos de Paris, tem sido alvo nos últimos dias da extrema direita em França, antes de receber apoio no mundo da música e da política .
Segundo à Jeune Afrique, a cantora franco-maliana, que vive uma ascensão meteórica há vários anos, deverá interpretar uma canção de Edith Piaf nos Jogos Olímpicos de Paris. Nos últimos dias, ela tem sido alvo da direita radical na França.
Um pequeno grupo de ultradireita publicou nas redes sociais a fotografia de uma faixa pendurada por dez dos seus membros nas margens do Sena. “De jeito nenhum, Aya, aqui é Paris, não o mercado de Bamako! » podemos ler lá (a expressão “Não tem jeito” é tirada de seu hit Djadja , que tem mais de 950 milhões de visualizações no YouTube).
Aya Nakamura reagiu fortemente a esta faixa nas redes sociais, acusando os seus detractores de serem “racistas”. “ Estou me tornando o súdito número 1 do estado” e é isso “o que te machuca”, disse ela, antes de concluir: “O que eu realmente te devo? Kedal. »
