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Após pior tempestade no Dubai em 75 anos, Emirates precisa devolver cerca de 30 mil bagagens aos passageiros

No passado dia 16 de abril, o Dubai foi atingida por uma intensa tempestade, a pior em 75 anos, que deixou o seu aeroporto internacional

debaixo d’água e paralisou as operações no local.

Em decorrência disso, a Emirates a maior companhia aérea do Médio Oriente, atrasou, cancelou e desviou voos – e ainda ficou com milhares de malas dos passageiros.

Agora, a empresa está tentando devolvê-las.

“Reunimos um Task Force  para classificar e entregar cerca de 30 mil bagagens. Levaremos mais alguns dias para concluir o processo e pedimos paciência e compreensão aos nossos clientes”, escreveu Tim Clark, presidente da empresa.

O executivo classificou a semana passada como “uma das mais difíceis para a Emirates em termos operacionais”, e revelou que a companhia teve que cancelar quase 400 voos, além de atrasar muitos mais.

“Nosso hub 24 horas por dia, 7 dias por semana no Dubai permaneceu aberto, com movimentos de voos reduzidos por questões de segurança, mas estradas inundadas impediram a capacidade dos nossos clientes, pilotos, tripulantes de cabine e funcionários do aeroporto de chegarem ao local, e também o movimento de suprimentos essenciais, como refeições e outras comodidades de voo”, acrescentou.

Ainda segundo Clark, para liberar recursos e capacidade para gerenciar os clientes impactados, o check-in dos passageiros que partiam de Dubai foi suspenso, assim como a venda de novas passagens.

“Implantamos recursos adicionais para ajudar as nossas equipas de aeroportos e contact centers com remarcações e realizamos voos adicionais para destinos onde identificamos um grande número de clientes deslocados.

Enviamos mais de 100 funcionários voluntários para cuidar de clientes com problemas nas partidas do Aeroporto de Dubai e na área de trânsito, priorizando casos médicos, idosos e outros viajantes vulneráveis”, destacou.

Até o dia 20 de abril, quando os horários de voos foram restaurados, a Emirates havia assegurado mais de 12 mil quartos de hotel para acomodar os viajantes afetados. Também emitiu 250 mil vales-refeição.

“Sabemos que a nossa resposta está longe de ser perfeita. Reconhecemos e entendemos a frustração dos nossos clientes devido ao congestionamento, à falta de informação e à confusão nos terminais. Reconhecemos que as longas filas e os tempos de espera foram inaceitáveis”, complementou o executivo.

Levamos muito a sério o nosso compromisso com os nossos clientes e aproveitamos o aprendizado dos últimos dias para acertar as coisas e melhorar os nossos processos. Por fim, e mais uma vez, quero apresentar, em meu nome e de todas as equipes da Emirates, as nossas desculpas a todos os clientes afetados por esta perturbação.”

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