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Sissoco Embaló quer parceria estratégica com Portugal

Umaro Sissoco Embaló está em  Lisboa para a sua primeira visita oficial enquanto chefe de Estado guineense.

Segundo  a imprensa internacional, o estadista fá-lo num contexto de crise por causa do novo coronavírus, mas com o intuito de promover uma parceria estratégica mais activa com a antiga potencia colonizadora.

Segundo o Presidente guineense, a Guiné-Bissau conta com o apoio de Portugal em todos os domínios, deixando para trás os períodos de crises cíclicas. “Nós desejamos construir com Portugal uma parceria especial e estratégica, cujos pilares pretendemos que fiquem definidos nesta visita. Sei que a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, já teve um encontro com o seu homólogo português, o ministro [Augusto Santos Silva”, referiu.

Umaro Sissoco Embaló reforçou junto do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o seu desejo em trabalhar com Portugal para a consolidação do Estado guineense. Para além de anunciar reformas profundas da administração pública, disse: “Vou falar com os empresários portugueses. A crise [política] na Guiné-Bissau ficou para trás. Há uma nova Guiné-Bissau.

Convido os portugueses [no sentido] de incentivar essa parceria entre a Guiné-Bissau e Portugal”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa assegurou a disponibilidade de Portugal em apoiar a Guiné-Bissau em todos os domínios, no plano bilateral e multilateral, apesar da atual conjuntura determinada pela pandemia da Covid-19. “Mas além da cooperação no domínio da saúde, que já se traduziu em julho e agosto numa presença portuguesa no país irmão da Guiné-Bissau, o que é facto é que há no domínio da cooperação linguística, educativa, cultural, económica, empresarial e social um mundo de iniciativas a desenvolver”, sublinhou.

O primeiro dia de visita do Chefe de Estado guineense ficou marcado por manifestações à porta do Palácio de Belém, onde Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o homólogo. “É o Presidente de todos os guineenses. A partir do dia 27 de março, quando ele foi empossado, para mim, acho que foi o dia da verdadeira independência”, disse Lassana Dabá, um dos apoiantes.

Também houve protestos contra a visita do chefe de Estado da Guiné-Bissau. “Viemos aqui reclamar que o Presidente de Portugal não devia receber os golpistas que assaltaram o poder. Estamos contra isso”, afirmou à DW África o guineense Armando Barbosa.

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