O novo cabo de internet intercontinental chinês EMA, com um nó em Hong Kong, deve melhorar a conectividade de internet para milhões de africanos.
As empresas estatais China Telecom, China Mobile Limited e China United Network Communications Group Co Ltd estão planear construir uma nova rede de fibra óptica ligando Ásia, África e Europa.
Segundo noticiou recentemente à Reuters, o projeto custará cerca de US$ 500 milhões e permitirá à China competir com os Estados Unidos, que apoia um projecto semelhante.
O cabo proposto será fabricado e implantado pela empresa chinesa HMN Technologies Co Ltd, e espera-se que ligue Hong Kong à província insular chinesa de Hainan e depois a Cingapura, Paquistão, Arábia Saudita, Egito e França.
Outros países ao longo desta rota também podem ser conectados à infraestrutura.
O cabo EMA competirá directamente com o proposto SeaMeWe-6 (Sudeste Asiático-Médio-Oriente Europa Ocidental-6).
Este projecto ocorre depois que a China Mobile e a China Telecom se retiraram do consórcio SeaMeWe-6 em 2022 sob pressão dos EUA.
Washington militou notavelmente para que o contrato para a construção do SeaMeWe-6 fosse retirado da HMN Technologies e entregue à empresa norte-americana SubCom.
Espera-se que o novo projeto melhore a conectividade com a Internet para milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em África.
As empresas de telecomunicações chinesas já assinaram um acordo de parceria com a Telecom Egypt para colocar o cabo no Egito, informou a Ecofin.
Outras operadoras do continente também foram abordadas para ingressar no consórcio.