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Configuração empresarial do país mudou: Grupo Carrinho e Omatapalo são os novos DDT

O combate à corrupção, a bandeira de campanha de João Lourenço, mudou a configuração empresarial do país.

Segundo o Jornal Negócios, embora que uma resposta cabal ainda seja prematura, mas no entanto vão se identificando a emergência de novos protagonistas.

De acordo com a fonte,  mais surpreendente é o Grupo Carrinho, o qual anunciou um investimento de 600 milhões de dólares num complexo empresarial, em Benguela, composto por 17 fábricas, 15 vocacionadas para o sector alimentar e as restantes duas não alimentares.

Segundo informação divulgada em novembro, dois terços do investimento são assegurados pela Paramount Energy, com sede na Suíça. Ou seja, esta empresa canalizou 400 milhões de euros para um projecto liderado pelo Carrinho. Apesar de o montante ser relevante, no site deste grupo, no entanto, não se encontra qualquer referência a este investimento e a Paramount Energy assume-se, essencialmente, como uma empresa de comercialização de energia, detendo a Interoil Trading Asia, com escritório em Singapura.

A Interoil, essa sim, possui um escritório de representação em Angola desde 2005. O fundador da Paramount Energy é Niels Troost, o qual iniciou actividade no sector petrolífero em 1992.

Um outro grupo em crescimento é a Omatapalo. A empresa começou pelo sector da construção civil, no Lubango, tem presença em domínios como o turismo, a logística e a transformação de cereais, mas já este ano anunciou a intenção de entrar no sector mineiro.

“Há conversações, sim, temos muitas minas em Angola e pode acontecer a qualquer momento, desde que seja uma mais-valia para nós, para o Estado e para os parceiros que possam integrar o projecto”, assumiu Carlos Alves, presidente da empresa, numa entrevista à Lusa em agosto do ano passado.

A Omatapalo chegou a ser apontada como beneficiária de adjudicações directas, mas na mesma altura o gestor refutou qualquer tipo de tratamento preferencial. “Não somos beneficiados em nada, somos sim um parceiro do Estado, como sempre fomos e seremos, e onde estamos assim o fazemos, não só em Angola, como noutros países. Sempre que é necessário responder a qualquer desafio, nós fazemo-lo”, disse Carlos Alves.

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