O IPO do Banco de Fomento de Angola (BFA) pode render 95 milhões de euros ao BPI, se o ‘book value’ do banco angolano não se alterar até à operação que deverá acontecer no verão, acredita o CEO do BPI. A operação
O banco português detido pelo Caixabank procura há vários anos uma diminuição da participação de 48,1% que ainda tem na instituição financeira angolana, por pressão do Banco Central Europeu (BCE), que não confia nas regras dos homólogos africanos.
O objetivo é vender 14,75% do capital, ficando com aproximadamante 33%. “O que temos sentido do lado do supervisor é um maior conforto com esta redução importante da posição”, atirou o presidente executivo do BPI. Esta posição permitirá ao banco, ainda assim, ter “alguma voz” no destino do BFA. “É uma salvaguarda dos nossos direitos”, afirmou.
“O IPO está a correr muito bem”, afirmou o CEO do BPI na conferência de imprensa de apresentação de resultados. “Acreditamos que o IPO vai realizar-se no Verão”, continuou João Pedro Oliveira e Costa. Valor? “Temos a expetativa que a operação se situe acima do ‘book value'”, avançou.
“A expetativa é muito positiva, é uma das melhores instituições do continente africano, com uma estabilidade de resultados importantíssima”, enfatizou.
