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Primeiro-ministro japonês inicia digressão por África

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, começou sábado, no Egipto uma digressão por África, que irá terminar em Moçambique, e que tem como objectivo estreitar as relações entre Tóquio e o continente africano.

Na primeira viagem oficial ao estrangeiro desde que tomou posse, em Outubro de 2021, Kishida vai reunir-se com o Presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, no domingo, seguindo na segunda-feira para o Ghana, para participar numa cimeira com o Presidente Nana Akufo- Addo.

Kishida desloca-se a Nairóbi na terça-feira para um encontro com o Presidente queniano William Ruto e, no dia seguinte, o líder japonês reúne-se em Maputo com o Presidente moçambicano Filipe Nyusi.

Esta é a primeira viagem a África de um chefe do executivo japonês desde 2014 e irá acontecer um mês antes da reunião do Grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) na cidade de Hiroshima, no sul do Japão.

“Queremos expor a nossa determinação, no quadro do G7, em manter e fortalecer uma ordem internacional livre e aberta, baseada em regras”, disse sexta-feira o porta-voz do Governo japonês, Hirokazu Matsuno, numa conferência de imprensa.

Após o périplo africano, Kishida fará uma escala em Singapura, onde se encontrará, a 05 de Maio, com o primeiro-ministro Lee Hsien Loong.

Ambos abordarão o aumento das tensões regionais e especificamente no Estreito de Taiwan e na península coreana, segundo fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão.

O Governo nipónico vai oferecer a Moçambique um navio de vigilância e equipamento de navegação aérea, orçados em mais de 23 milhões de dólares (mais de 21 milhões de euros), anunciou a 06 de Abril a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

No âmbito do entendimento, Tóquio vai fornecer um navio de vigilância, ainda em construção, orçado em 830 mil dólares (760 mil euros), e equipamento de navegação aérea, estimado em 22,5 milhões de dólares (20,6 milhões de euros), afirmou Verónica Macamo.

O acordo prevê o fornecimento de rádios de comunicação terra-ar, viaturas de combate a incêndios, drones, estações meteorológicas aeroportuárias e simulador de controlo de tráfego aéreo.

Será igualmente implementado um vasto programa de formação do pessoal de operações, nomeadamente controladores de tráfego aéreo e os quadros da área de manutenção.

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