Um grupo de empresas nacionais constituido pela Falcon Oil, Kotoil, Poliedro e Prodoil, investidores e membros do grupo empreiteiro do Bloco 2/05 demarcou-se do acordo assinado na última semana entre o Operador do Bloco 2/05, a ETU Energias, e a prestadora de serviços à indústria petrolífera SLB (ex-schlumberger) , devido à falta de consulta prévia sobre imapcto financeiro do projecto, soube o Primeira Página de uma nota conjunta das três empresa.
Assinado na última semana, durante a Conferência Angola Oil and Gás 2023, a justificar o recuo no acordo está, entre outros, o facto de o grupo formado pelas três empresas nacionais e demais investidores se ter qqueixado de “falta de consulta prévia sobre matérias que poderão ter impacto nas finanças” do bloco operado pela ETU Energias, já que a Etu Energias decidiu sobre determinadas questões achadas importantes, sem consultar os seus membros.
“Os membros do Grupo Empreiteiro, por unanimidade, representando, detêm uma participação de 64% no bloco 2/05 não deram o seu acordo por falta de consulta prévia sobre matérias que poderão ter impacto nas finanças do bloco operado pela ETU Energias”, escrevem, em nota as três empresas.
Assim, e face ao que se verifou estar em falta, os parceiros consideram tratar-se de uma violação ao d esignado Joint Operation Agreement (JOA). “E o facto da ETU Energias ser o operador e ter uma participação de 36% no Bloco 2/05 não dá o direito a esta empresa de tomar decisões unilaterais sobre um activo que detém em parceria com outros parceiros”, criticaram as três empresas.
Entretanto, o Primeiro Página soube de fontre da Etu Energias, a ex-Somoil, de que o projecto ainda não se econtra em fase em que são esperados impactos financeiros, pelo que, considera a nossa fonte, “isso não é ainda problema”.
Vale lembrar que o Grupo Empreiteiro do Bloco 2/05 é constituído somente por empresas Angolanas, nomeadamente a ETU Energias, na qualidade de operador com uma participação de 36%, a Falcon Oil 24%, a Prodoil 15%, a Poliedro 12,5% e a Kotoil 12,5%.