Angola vai enviar, por um período de 12 meses, uma força de 450-500 homens, para a RDC, para apoio ao acantonamento de forças dos guerrilheiros do M23.
Segundo o África Monitor, o contingente das Forças Armadas Angolanas de Apoio à Operação de Manutenção da Paz e Asseguramento das Áreas de Acantonamento do M23 na RDC é composto de um batalhão das FAA e a respetiva componente técnica, militar e logística.
De acordo com a fonte,a missão tem um custo estimado de AOA 11,2 mil milhões (EUR 21 milhões), financiado por Angola e contribuições de organizações internacionais (União Africana, Nações Unidas e outros).
À RDC cabe neste processo criar as condições para o acantonamento, devendo designar as áreas, as instalações e criar as condições materiais e logísticas, tendo sido escolhidas duas áreas na parte norte de Goma, província de Kivu Sul, para o aquartelamento do M23, cujos efetivos estimam-se entre 1.400-1.600 homens.
Conforme apurado, a missão na RDC a integrar nas forças da ONU é composta por 599 efectivos, designadamente:
– Uma companhia de comandos;
– Uma companhia de fuzileiros;
– Uma companhia da 70ª Brigada, especializada em operações de manutenção de paz, equipada com viaturas blindadas de transporte de tropas BRDM (fabrico soviético) e Kaspir (sul-africana, em uso desde finais dos anos 1990), viaturas todo o terreno Land Cruiser e camiões URAL.
– Uma considerável composição militar feminina de mais de 120 efectivos dos serviços de saúde militar, logística, telecomunicações e inteligência e contra-inteligência.
Os meios motorizados serão identificados com o logotipo da ONU.
