Proclamado vencedor das eleições presidenciais pelo Tribunal Constitucional, com 73,47% dos votos, Félix Tshisekedi tomará posse no dia 20 de janeiro.
Segundo à Jeune Afrique, o chefe de Estado congolês espera mais de quinze homólogos, com realce para João Lourenço (Angola), o sul-africano Cyril Ramaphosa, o zimbabueano Emmerson Mnangagwa, o zambiano Hakainde Hichilema, o Tswanês Mokgweetsi Masisi e Lazarus Chakwera (Malawi), já confirmaram presença.
De acordo com a fonte, a forte representação dos presidentes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ilustra a dinâmica sub-regional em que a RDC está actualmente envolvida.
Depois de ter trabalhado, no início do seu mandato, para reforçar os laços com os seus homólogos da Comunidade da África Oriental (EAC), Tshisekedi aproximou-se nos últimos meses dos da SADC, num contexto de tensões ligadas ao ressurgimento, desde Novembro de 2021, das forças rebeldes do M23.
Depois de criticar a força regional destacada pela EAC e acusar esta última de ineficiência, até mesmo de “cumplicidade” com os rebeldes, o líder congolês obteve a não renovação do seu mandato, que expirou em 8 de dezembro. Este último aposta agora na SADC para tentar apoiar a ofensiva contra os rebeldes.
Angola, África do Sul, o Malawi e a Tanzânia comprometeram-se a enviar tropas como parte da força. Ao contrário dos seus homólogos de Angola, África do Sul e do Malawi, a Presidente da Tanzânia, Samia Suluhu , não participará na tomada de posse de Félix Tshisekedi. Ela deverá ser representada pelo presidente de Zanzibar, Hussein Mwinyi.
