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Governo do Cazaquistão caiu devido a subida dos preço dos combustíveis

A Rússia e os aliados da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) vão enviar “forças de manutenção da paz” para o Cazaquistão, a pedido desta ex-república soviética onde desde domingo decorrem violentos protestos.

O presidente da OTSC e também primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pachinian, revelou hoje através das redes sociais que esta aliança militar decidiu enviar “uma força coletiva de manutenção da paz”.

Esta força, adiantou, estará no Cazaquistão por “um período limitado de tempo a fim de estabilizar e normalizar a situação neste país” que foi provocada por “interferência externa”.

O Cazaquistão é desde 02 de janeiro palco de protestos em várias cidades, devido ao aumento do preço do gás, que se transformaram em distúrbios, resultaram na queda do Governo e levaram o chefe de Estado a decretar hoje o estado de emergência em todo o território do país.

Os cerca de 20 portugueses residentes no Cazaquistão encontram-se bem, incluindo oito a viver em Almaty, a cidade mais afetada pelos distúrbios recentes que provocaram vários mortos, disse hoje à agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Felizmente, não há até ao momento nenhum reporte de qualquer problema de segurança que um cidadão ou cidadã portuguesa esteja a enfrentar”, disse Augusto Santos Silva.

Portugal tem uma representação diplomática em Nursultan, a capital do Cazaquistão, assegurada por um encarregado de negócios, que tem contactado diariamente, “várias vezes ao dia”, com os portugueses residentes no país da Ásia Central, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Dezenas de pessoas, entre manifestantes e elementos das forças da ordem, foram mortas nos protestos dos últimos dias no Cazaquistão, desencadeados por um aumento do preço dos combustíveis.

Hoje de manhã, as autoridades locais anunciaram na televisão pública que 12 elementos das forças de segurança foram mortos e 353 ficaram feridos durante os protestos.

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