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Banco Keve desmente falência técnica mas pressionado a afastar PEP´s

A Direcção do Banco Keve diz quea instituição nunca esteve em vias de falir.

De acordo com o Director do Gabinete de Planeamento e Controlo do Banco Keve, Filipe Duarte, o que acontece é que o banco foi submetido a um processo de saneamento e reestruturação, do seu balanço, para se definir um novo posicionamento de negócio.

Por conta deste processo, Filipe Duarte diz que algumas agências bancárias estão a ser encerradas, e que o Banco Keve cumpriu com todas as recomendações do Banco Central.

Filipe Duarte avançou ainda, que o Banco Keve vai continuar a apoiar os programas que visam contribuir para o desenvolvimento da nossa economia.

Em comunicado tornado público quarta-feira, a instituição bancária informou que concluiu “com sucesso” o seu segundo aumento de capital, dispondo de fundos próprios acima dos exigidos pelo regulador, e que iniciou um processo de reestruturação com aposta nos serviços digitais.

O banco, que tem entre os seus 50 accionistas nomes como o de Manuel Carneiro, sobrinho de Higino Carneiro (ex-ministro das Obras Públicas, acusado de crimes de peculato, nepotismo, tráfico de influência, associação criminosa e branqueamento de capitais), José Pedro de Morais Júnior, antigo ministro das Finanças, e André Luís Brandão, ex-ministro dos Transportes, estaria a ser pressionado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) para afastar as Pessoas Politicamente Expostas (PEP) da sua estrutura.

Uma fonte contactada pela Lusa confirmou que “existe uma recomendação” do banco central neste sentido, tendo em conta o estatuto de equivalência com a União Europeia, para se “reavaliar a posição das PEP nas estruturas accionistas e órgãos sociais” da banca angolana.

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