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BAI castigado pelo BNA por má prestação de serviços

O Banco Angolano de Investimento (BAI) foi castigado, esta Quinta-feira, 15, pelo Banco Nacional de Angola (BNA) por violação às normas de protecção dos consumidores de produtos e serviços financeiros, ou seja, os clientes, em que sobressai, entre outros, o facto de o banco não ter observado o dever de informação ao banco central relativamente ao tratamento das reclamações dos clientes, de acordo com uma Decisão de Condenação em Processo Sancionatório, do órgão de supervisão angolano.

Esta medida surge na sequência de uma onda de reclamações que o BAI tem vindo a sofrer nos últimos meses, problemas que se agudizaram com a quebra do sinal do serviço BAI Directo, aplicativo que influenciou a ida de muitos clientes, maioritariamente jovens, àquele banco, isto porque a instituição liderada e gerida por Luís Lélis aprovou o produto de microcrédito Adianta Já. Facilidade de crédito que, entretanto, tem tido uma taxa de incumprimento a sair ‘fora do controlo’, segundo nossas fontes dentro da gestão, e que tem estado igualmente irregular nas últimas semanas.

Isto fez ainda com que vários clientes desatassem a criticar os serviços do banco que é o hoje o campeão dos activos da banca nacional, estrutura que, aos olhos de muitos especialistas e traders do mercado, não acompanha o rumo em que a gestão de serviços do BAI está a levar o negócio.

Assim, o banco central não olhou para trás, e aplicou uma multa de 15 milhões de Kwanzas, valor considerado extremamente baixo pelo nível de insatisfação e frustração que as quebras registadas nos serviços gerou aos clientes. “Nestes termos, com vista a dissuadir as condutas acima referidas, este Organismo de supervisão aplicou a sanção pecuniária, no montante de 15 milhões de Kwanzas, bem como a divulgação da decisão proferida em sede do processo sancionatório, visando a prevenção geral e especial e a protecção do Sistema Financeiro Angolano”, conclui a nota do banco central.

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