A decisão foi tomada esta quinta-feira, 21 de Dezembro, pelo Executivo Angola, reunido em Conselho de Ministro.
O Ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, explicou que a retirada visa a defesa dos interesses angolanos, considerando que as contribuições e ideias do país na OPEP não surtiram os efeitos desejados.
A decisão foi formalizada através de um decreto assinado pelo Presidente da República João Lourenço.
Já em Janeiro de 2021, Diamantino Azevedo, avançava que “…também somos patriotas. Se sentirmos que a nossa presença na OPEP é prejudicial ao país, somos patriotas o suficiente para sair“.
A OPEP junta 12 países produtores de petróleo e tem como missão coordenar e unificar as políticas petrolíferas dos seus membros e garantir a estabilização do mercado petrolífero. Representa, atualmente, menos de 40% da produção mundial.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana. Aderiu à OPEP em 2007 e já presidiu à organização em 2009 e em 2021.