Apenas 10 milhões de cidadãos têm acesso à internet, apesar do trabalho significativo que o sector das Telecomunicações e Tecnologia de Informação tem estado a desenvolver nos últimos anos.
Para reverter o quadro, o Governo angolano está a implementar os projectos ligados ao alargamento da rede de fibra óptica terrestre e de serviços de satélite.
“Há desafios ainda por vencer, uma vez que, por exemplo, o serviço móvel temos um número ainda bastante reduzido de utilizadores de internet, na ordem dos 9 a 10 milhões, o que nos leva a olhar em políticas que permitam um aumento de utilizadores”, avançou, o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Alé Fernandes.
O governante que falava em Luanda, durante o encontro de celebração do terceiro aniversário do serviço ZAP Empresas, com o tema: “SHAPING THE FUTURE – O papel e o impacto da inovação e da tecnologia na criação de oportunidades para as indústrias no futuro”.
Segundo avançou, o sector está a olhar de forma peculiar para os dispositivos móveis como o tipo e a quantidade que são importados anual- mente, o que vai permitir olhar para a indústria e para questões de incentivos fiscais que possam reduzir as taxas que hoje são utilizadas para os smartphones.
Acrescentou que há uma necessidade de se olhar ainda para as áreas não cobertas apesar da grande expansão da rede a nível já existente no país.
No período de 2018 a 2019, os dados recolhidos de sha- dows de áreas não cobertas estavam na ordem de 8,5 milhões sem qualquer tipo de cobertura.
Desta feita, referiu ainda que há muito por se investir, apesar de já existir um investimento.
Um outro aspecto está relacionado com a explora- ção, já que a conectividade em Angola está a dar os primeiros passos e precisa aumentar os acordos com outros países para que tudo que seja tráfego que hoje existe em travar no interior de África possa pas- sar por Angola.