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Presidente do Malawi proíbe viagens estrangeiras para si mesmo e para os membros do governo

Para cortar custos, o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, implementou uma suspensão imediata de todas as viagens internacionais para si e para funcionários públicos no país.

Esta decisão vem na sequência da desvalorização da moeda do país, já que o Malawi garante um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para enfrentar os desafios económicos.

Lazarus Chakwera, instruiu todos os ministros atcualmente no exterior a voltar para casa. Também ordenou uma redução de 50% nos subsídios de combustível para ministros, secretários principais, directores e altos funcionários, acrescentando que a prática de gastar o dinheiro dos contribuintes em actividades inúteis na forma de subsídios deve ser encerrando.

A economia do Malawi enfrenta desafios como a escassez de gasolina e diesel, juntamente com a alta inflação.

Falando à nação na noite de quarta-feira, o presidente anunciou que essas medidas estariam em vigor até o final do ano financeiro em março de 2024.

Em meio à reação recebida sobre as suas frequentes viagens ao exterior, o presidente disse que daria o exemplo, reduzindo os seus planos de viagem, incluindo o cancelamento da sua participação na conferência de mudanças climáticas COP28 no Dubai no final deste mês.

O líder do Malawi afirmou que os cortes orçamentários, incluindo a redução das licenças de combustível, serão redirecionados para a aquisição de alimentos e fertilizantes para garantir a segurança alimentar no país.

Medidas de austeridade semelhantes foram introduzidas no ano passado. Ele optou por não participar da Reunião de Chefes de Governo da Commonwealth em Kigali, Ruanda, e do Fórum de Desenvolvimento do Fundo da OPEP em Viena, Áustria, o que supostamente economizou ao Malawi um total de US$ 261.000

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