Os dados são do relatório Lifestyle Index, do grupo suíço de gestão de património Julius Baer, publicado terça.
A primeira do ranking deste ano é Singapura, que embora já figurasse na lista há alguns anos, subiu para o topo pela primeira vez, consolidando-se como uma referência global para os mais ricos.
A cidade-estado, que estava na quinta posição em 2022, ultrapassou Xangai e Hong Kong, que estão em segundo e terceiro lugares, respectivamente, em 2023.
O relatório de Julius Baer classifica as 25 cidades mais caras do mundo com a análise de propriedades de indivíduos de alto patrimônio líquido com ativos bancários de US$ 1 milhão ou mais entre fevereiro e março de 2023.
Entram no relatório residências, carros, voos de classe executiva, educação, restaurantes com menu degustação e outros critérios de luxo.
A Ásia continua a ser região mais cara pelo quarto ano consecutivo.
Outro destaque do relatório foi Nova York. A capital financeira dos Estados Unidos subiu para o quinto lugar neste ano, acima da 11ª posição em 2022, “devido ao fortalecimento do dólar e à recuperação da pandemia”, diz o relatório.
Dubai saltou para o top 10 pela primeira vez, tornando-se a sétima cidade mais cara, enquanto Zurique caiu para o 14º lugar.
Segundo o relatório, houve uma realocação de um grande número de indivíduos ricos para a cidade dos Emirados Árabes, o que inflacionou os preços e a demanda por imóveis.
Pela primeira vez desde o início do relatório, Europa, Médio Oriente e África são as regiões mais acessíveis para se viver bem, especialmente com cidades europeias caindo no ranking.