O Governo da Guiné-Bissau pediu um empréstimo de 2,7 milhões de euros, junto de uma instituição bancária guineense, para cobrir gastos associados às eleições legislativas de 4 de Junho.
As autoridades confirmam à agência de notícias Lusa o empréstimo de 2,7 milhões de euros, junto de uma instituição bancária guineense, sublinhado que foi a solução encontrada para que as eleições legislativas pudessem ter lugar a 4 de Junho.
De acordo com o executivo fala em “necessidades inadiáveis”, explicando que esta verba vai servir para contratar o sistema de transporte de material eleitoral – urnas eleitorais sobretudo, para as assembleias de voto – e pagar subsídios às pessoas que vão trabalhar nas mesas de voto.
A Comissão Nacional Eleitoral afirma que cerca de 3.400 mesas de voto serão distribuídas pela na Guiné-Bissau e pelos países de África e da Europa onde a diáspora guineense pode votar.
O Governo explica que teve recorrer a um empréstimo bancário uma vez que os fundos prometidos pela comunidade internacional para apoiar io escrutínio ainda não chegaram ao país.
As autoridades referem que a partir do momento em que o dinheiro chegar ao “Basket Found”, mecanismo criado pelo Governo da Guiné-Bissau e gerido pelo PNUD-Comunidade Internacional- a verba será canalizada para o Banco Comercial que avançou com os 2,7 milhões de euros.
As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em cerca de 12 milhões de euros, 70% desse valor foi avançado pelo Governo guineense. Duas coligações e 20 partidos participam nas sétimas eleições legislativas da Guiné-Bissau, marcadas para 4 de Junho.