A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) prepara-se para abrir um concurso para a prospecçã o de hidrocarbonetos na parte do territó rio de Angola que integra a bacia do Okavango.
A intençã o de Angola de proceder à exploração de petróleo no Okavango tem dado azo a desfavorá veis reacçõ es internas e externas.
O argumento invocado é o dos danos ambientais que tal actividade pode vir a provocar na reserva da bacia do Okavango.
De acordo com a Newsletters África Monitor, o ciclo declinante em que se encontra a produção de petróleo de Angola (médias já abaixo de um milhão de bdp), é atribuı́do a uma exaustão de recursos no off-shore – uma realidade que tenderá a acentuar-se devido a um desinteresse das companhias internacionais em investir na prospecçã o de novas reservas.
As autoridades angolanas admitem que a produção petrolı́fera poderá voltar a atingir antigos nı́veis por via da exploração de reservas do on-shore, entre as quais a do Okavango.