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As inimizades que Elon Musk soma na Casa Branca

“Está calado, homem insignificante.” O homem mais rico do mundo e responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês), Elon Musk, respondia desta forma ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radosław Sikorski, numa publicação no X, rede social que detém, após uma discussão sobre a constelação de satélites Starlink e o seu impacto na guerra da Ucrânia.

Desde o início do mandato da segunda administração Trump, esta não foi a única vez que o milionário elevou o tom. Tem-no feito não só a dirigentes estrangeiros, como também com todos aqueles que desafiem ou contrariem as suas ideias.

Não é de estranhar, portanto, que Elon Musk tenha somado várias polémicas e inimizades desde dia 20 de janeiro de 2025. Mesmo dentro da administração Trump, o dono da Tesla e da SpaceX tem tido algumas desavenças, muitas delas relacionadas com a intenção de cortar substancialmente os gastos da administração federal, planeando fazer milhares de despedimentos para o conseguir. Numa das primeiras reuniões com os diferentes secretários, o magnata esteve presente e não se inibiu de criticar diretamente o chefe da diplomacia, Marco Rubio, e o secretário dos Transportes, Sean Duffy.

Segundo o New York Times, Donald Trump assistiu à discussão que ocorreu durante reunião extraordinária com os secretários de Estado e tentou mediar a situação. Mas a tensão escalou ao ponto de o Presidente norte-americano entender que tinha de tomar medidas, correndo o risco de Elon Musk controlar a presidência e os diferentes departamentos. E não só delineou, como fez questão de limitar, os poderes do homem mais rico do mundo na sua administração.

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