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“ Turma do Apito”: Milícia privada de Tomás Bica aterroriza populares no Sambizanga

Desta vez a vítima é João Zage , de 33 anos, espancado e viu parte do rosto e do tronco queimado, quando foi confundido como  miliante pela “Turma do Apito”,  Brigada Comunitária de Vigilância ( BCV) do Sambizanga, um distrito de Luanda, com maior índice de criminalidade.

O jovem foi submetido a tortura durante três horas e por um triz não perdeu a vida, a 12 de Dezembro. Aliás, o estado de saúde do padeiro de profissão é reservado. Tal como em outras ocasiões, a sociedade luandense reagiu e reprova os excessos do grupo composto de 900 elementos, vocacionado para patrulhamento no interior dos bairros e desactivar grupos de bandidos, que retiram o sossego a comunidade.

Em Setembro, a Polícia Nacional anunciava que acabava com a patrulhamento com a Turma do Apito, devendo,  no caso, a “ Milícia” apenas colaborar com efectivos da polícia na vigilância e na sensibilização aos moradores.” A decisão é do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional em concertação com administração local”, lia-se na nota da instituição.

As Brigadas de Vigilância Comunitária( BVC), instaladas em diferentes bairros do distrito urbano do Sambizanga, é uma iniciativa do administrador Tomás Bica, que já desactivou 47 grupos de delinquentes.

Tomás Bica, Administrador do Sambizanga

No entanto, o comunicado da Polícia era claro: “ o papel operacional de intervenção e de patrulhamento das ruas é uma actividade exclusiva da Polícia Nacional” e, por isso, “ não abria mão desta tarefa”.

Aliás, em declarações à imprensa, o comissário Mateus André, 2°comandante provincial de Luanda da PN, disse reconhecer a importância da BVC nas acções de combate à criminalidade mas realçou a necessidade urgente de uma restruturação da mesma. “ As sociedades  regem-se por regras, portanto, há atribuições da pertença de algumas instituições”, frisou.

De lá para cá, depois das declarações do oficial, pensava-se que acções da “ Turma do Apito”  ficassem ficar pela vigilância das ruas e denúncias, mas os últimos acontecimentos, mostram que a “ Milícia”, criada pelo administrador Tomás Bica, não tem acatado as ordens da Polícia Nacional.

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