InícioBusiness IntelligenceTupuca entre as 10 startups "mais promissoras" na África Austral

Tupuca entre as 10 startups “mais promissoras” na África Austral

Angola tem uma entre as 10 startups digitais apontadas como exemplo na África Austral, na terceira edição do relatório da União Africana e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), sobre dinâmicas de desenvolvimento no continente, que sublinha a forma como a transformação digital cria empregos de qualidade, sobretudo no período pós-pandemia.

A Tupuca, criada em 2015 em Luanda, surge ao lado de gigantes, como a Jumo, empresa sul-africana do sector financeiro (Fintech), que lidera a lista com 264 trabalhadores e um financiamento inicial de 146,7 milhões de USD, 293 vezes mais do que os 500 mil USD que segundo o estudo fizeram arrancar a empresa de comércio electrónico angolana, que deu os primeiros passos em 2015, apesar da “desacelaração económica” com a crise de 2014 e da ” fraca infraestrutura”.

As empresas que integram esta lista de 10 startups digitais foram seleccionadas para “destacar exemplos promissores em vários países da região” e não porque sejam as maiores ou as melhores, explica uma nota do estudo. A tabela integra três empresas sul-africanas, duas da Zâmbia, duas do Zimbabué, uma de Angola, uma do Botsuana e uma de Moçambique, em áreas que vão das Fintech às energias renováveis, comércio electrónico, logística e educação.

África do Sul é o país com a economia digital mais dinâmica. Não só domina em número de startups, como são “frequentemente mais avançadas em tamanho e financiamento” quando comparadas com os seus pares na região, refere o relatório, que aponta outros exemplos “notáveis” de startups digitais.

Na Namíbia, o estudo destaca a FABLab, laboratório ligado à Universidade de Ciência e Tecnologia, criado em parceria com o Ministério da Industrialização, Comércio e Desenvolvimento de PMEs, para promover a inovação e tecnologias digitais.

As actividades de comércio electrónico também estão a crescer na região, com exemplos como a Tupuca em Angola, que conta com 51 trabalhadores, e o Izyshop em Moçambique, um supermercado digital criado em 2015, com um investimento inicial de 300 mil USD e que funciona com 3 trabalhadores fixos.

Competências digitais

No e-commerce a África do Sul também lidera. O país detém centros de negócios digitais na Cidade do Cabo, Joanesburgo e Durban, que tiram partido de uma população mais escolarizada e com mais competências digitais e da aposta feita em infraestrutura, que permitiu a expansão das telecomunicações. Segundo o estudo da UA/OCDE, o comércio electrónico no país passou de vendas anuais de 93,7 USD, de 2005-2009, para 155,3 milhões entre 2014-2018.

Texto: Expansão 

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