InícioEm DestaqueTPA prepara 2ª temporada da série "O Banquete"

TPA prepara 2ª temporada da série “O Banquete”

A Televisão Pública de Angola prepara a 2ª temporada do  “banquete”, a série de reportagens da estação pública sobre a corrupção.

Segundo o Correio Angolense, uma equipa do “Banquete” e seus cicerones está a andar pelo mundo para filmar casas e outras propriedades de angolanos e que teriam sido adquiridas com dinheiro roubado ao país.

De acordo com a fonte,  a primeira paragem dos “novos inquisidores” foi a ilha-país de Singapura. É exactamente nesse território que se cruzaram e entrecruzaram interesses espúrios da máfia chinesa e da que em Angola é conhecida como a turma do pica-pau amarelo, isto é, a nata passada e presente da Sonangol. É em Singapura onde se dilui a fronteira entre o que é da Sonangol, o que é de chineses e o que pertence conjuntamente a chineses e a antigos e actuais responsáveis da Sonangol. É lá onde estão sedeadas as obtusas China Sinopec International, China International Fund Limitada (CIF Angola, detentor de mais de mil imóveis inacabados, bem como edifícios e estaleiros apreendidos pela PGR),   China Sonangol Internacional Holding (CSIH), detida pela Dayuan International Development Limited (70 por cento), cabendo à empresa angolana a participação minoritária de 30 por cento, entre outras criações das máfias sino-angolanas. Da parte angolana, o pivô de toda essa amálgama sempre foi Manuel Vicente, o antigo patrão da Sonangol.

Por conseguinte, avança o Correio Angolense, é de todo impossível que a equipa do “Banquete” saia de Singapura e Hong Kong (sede de outra confusão chamada China International Fund Limited (CIF Hong Kong), onde também poisou, sem abundantes pistas que conduzam a tubarões como Manuel Vicente, Francisco de Lemos José Maria e derivados.

De acordo com as mais razoáveis expectativas, os “inquisidores” não deixarão de dar um pulo até Houston, no estado norte-americano do Texas, onde por certo se depararão com robustas provas da farra que Baptista Sumbe fez com dinheiro público enquanto durou o seu longo consultado diante da Sonangol/USA.

À mesa do “segundo prato”, os angolanos também querem ver servidos nos pratos nomes como o de Silvestre Tulumba, um ilustre desconhecido que, à sombra de quem se gabava ser seu “tio”, o recém falecido Kundy Paihama, entrou, sem saber, no clube dos bilionários, graças a sucessivos kilapes ao Banco de Poupança e Crédito (BPC). A única garantia que sempre ofereceu ao banco era a sua condição de “sobrinho do general”.

Durante toda a sua campanha eleitoral, João Lourenço voou num avião de Silvestre Tulumba. Com relações tão estreitas com o centro do poder, em tese o ex-zé ninguém não deverá ter pressa alguma de regularizar a dívida com o principal banco público e nem recear que o Serviço de Recuperação o Serviço Nacional de Recuperação de Activos da PGR lhe bata à porta para lhe retirar o avião e todos os restantes bens que adquiriu com dinheiro público.

Por razões mais do que óbvias, no segundo prato do “Banquete” não faltará um “acepipe” especial chamado Álvaro Sobrinho. Pivô da falência do Banco Espírito Santo (BESA), é também um marimbondo que se encaixa que nem um luva na mão do banquete que está a cozer. Vai ser bom degusta-lo bem tostado. A sua aproximação ao Presidente da República não deve blindá-lo.

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