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“Sonangol não precisa dos postos de abastecimento da rede Pumangol”

A propósito do anuncio da Sonangol que dá conta da alienação à Trafigura da participação de 31,78 por cento na Puma Energy, avaliada em 600 milhões de dólares, adquirindo activos desta última companhia, entre os quais se conta a rede de retalho da Pumangol, constituída por 79 postos de abastecimento de combustíveis, o economista José Sardinha recorreu a figuras de estilo para defender o seu ponto de vista, pois entende “estar-se a trocar um Land Cruiser por um Range Rover usado”.

Em entrevista ao Jornal de Angola, José Sardinha diz que a petrolífera estatal não precisa dos postos de abastecimento de combustível da rede Pumangol, pois isso eleva o número de trabalhadores e acresce os problemas de gestão.

Mas reconhece que os terminais de armazenagem são, sim, um ganho efectivo, algo com o que concorda o operador de sondas petrolíferas Manuel Ernesto, para quem tratou-se de “uma operação cirúrgica e bastante estratégica”.

Para o técnico da Indústria, o controlo dos terminais de armazenagem, que eram usados pela Sonangol a título de arrendamento ou concessão, vai garantir maior autonomia e aumento das reservas. Dessa opção, prevê, poderá resultar um maior e melhor controlo da oferta de combustíveis ao país e menos escassez em ocasiões cruciais.

Recorde-se que a  Sonangol adquiriu 79 postos de combustíveis da Pumangol, bem como terminais de armazenamento aeroportuários em Luanda, Catumbela, Cunene e Lubango, o terminal de armazenagem do Porto Pesqueiro, na Baía de Luanda, e a empresa Angobetumes.

 

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