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Reacções de dirigentes mundiais após vitória de Biden

Vários dirigentes mundiais parabenizaram Joe Biden após o anúncio da sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que vai encerrar o tumultuado mandato de Donald Trump.

– União Europeia –
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, saudaram a eleição de Biden.
Ambos também apostam na reconstrução de uma “relação firme” entre a UE e os Estados Unidos, depois de Trump ter mantido relações tensas com alguns dos principais líderes europeus.
– OTAN –
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, felicitou igualmente o candidato democrata e disse estar “ansioso por trabalhar” com este “forte apoiante da Aliança Atlântica”.
“Uma OTAN robusta é uma coisa boa tanto para a América do Norte quanto para a Europa”, disse Stoltenberg.
– Israel –
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu parabenizou Joe Biden e chamou-o de “grande amigo de Israel”.
“Parabéns a Joe Biden e Kamala Harris. Joe, conhecemo-nos há quase 40 anos, o nosso relacionamento é cordial e sei que você é um grande amigo de Israel. Estou ansioso para aprofundar ainda mais a parceria especial entre os Estados Unidos e Israel”, escreveu Netanyahu no Twitter.
– Autoridade Palestiniana –
O líder palestiniano Mahmoud Abas expressou em comunicado o desejo de “trabalhar com o presidente eleito Joe Biden e a sua administração para fortalecer as relações e garantir a liberdade, independência, justiça e dignidade do povo palestiniano”.
O presidente Trump adoptou uma política muito pró-Israel, levando os palestinianos a romper relações com Washington.
– Reino Unido –
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson também parabenizou Biden e Kamala Harris “pela sua conquista histórica”.
“Espero que trabalhemos de perto nas nossas prioridades comuns, desde a mudança climática até ao comércio e a segurança”, postou no Twitter o líder conservador britânico, que no passado teve relações tensas com Biden e o ex-presidente democrata Barack Obama.
– Alemanha –
A chanceler alemã Angela Merkel, cujas relações com Trump eram mais do que frias, desejou a Biden “de todo o coração sorte e sucesso”.
“A nossa amizade transatlântica é insubstituível se quisermos superar os grandes desafios do nosso tempo”, acrescentou a líder democrata-cristã, citada pelo seu porta-voz.
– França –
O presidente francês Emmanuel Macron parabenizou Biden e pediu-lhe que agisse “junto” para “enfrentar os desafios actuais”. “Temos muito que fazer para enfrentar os desafios de hoje. Vamos agir juntos!”, disse o francês no Twitter.
– Canadá –
“Estou ansioso para trabalhar com o presidente eleito Biden, a vice-presidente Harris, a sua administração e o Congresso dos Estados Unidos para que possamos superar os maiores desafios do mundo juntos”, escreveu o primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau em comunicado.
– Japão –
O primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga pediu o fortalecimento dos laços entre os dois países.
“Cordiais parabéns a @JoeBiden e @KamalaHarris. Espero trabalhar com vocês para fortalecer ainda mais a aliança Japão-Estados Unidos e garantir a paz, liberdade e prosperidade na região Indo-Pacífico e além”, sublinhou Suga.
– Irão –
Para o presidente iraniano Hassan Rohani, “o futuro governo dos Estados Unidos tem agora a oportunidade de corrigir erros do passado e voltar ao caminho de adesão aos compromissos internacionais e respeito ao direito internacional”, aludindo à actual política de Washington de sanções e “pressão máxima” sobre o Irão após a saída unilateral do acordo nuclear iraniano em 2018.
Horas antes, o vice-presidente Eshaq Jahangiri havia garantido que esperava que “as políticas destrutivas dos Estados Unidos” mudassem.
– Afeganistão –
“O Afeganistão espera continuar e aprofundar a colaboração estratégica multidimensional com os Estados Unidos em contra-terrorismo e trazer a paz ao Afeganistão”, tuitou o presidente Ashraf Ghani.
O Governo Trump assinou um acordo com o Talibã para selar a retirada das tropas americanas, um pacto que muitos consideraram precipitado.
– Argentina –
“Parabenizo o povo americano pela afluência recorde nas eleições, uma clara expressão de vontade popular. Saúdo @JoeBiden, o próximo presidente dos Estados Unidos, e @KamalaHarris, que será a primeira vice-presidente mulher daquele país”, disse no Twitter o presidente da Argentina, Alberto Fernández (centro-esquerda).
– Espanha –
O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, desejou “sorte” a Biden.
“Estamos preparados para cooperar com os Estados Unidos e enfrentar juntos os grandes desafios globais”, acrescentou Sánchez.
– Itália –
O chefe do governo italiano, Giuseppe Conte, parabenizou “o povo americano e as suas instituições pela sua excepcional prova de vitalidade democrática” e garantiu que quer trabalhar com o ex-vice-presidente de Obama para “fortalecer a relação transatlântica”.
– Irlanda –
O primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, foi um dos primeiros a parabenizar Biden, que descreveu como “um verdadeiro amigo” da Irlanda.
“Joe Biden tem sido um verdadeiro amigo deste país ao longo da sua vida e estou ansioso para trabalhar com ele nos próximos anos. Também espero dar as boas-vindas a ele em casa quando as circunstâncias permitirem”, disse Martin na sua conta no Twitter.
– Índia –
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi parabenizou Biden e, especialmente, a sua vice, Kamala Harris, de origem indiana, pelo seu sucesso “inovador”.
“Parabéns @JoeBiden pela sua vitória espetacular!”, tuitou Modi.
Num tuíte separado, o dirigente dirigiu a Harris: “O seu sucesso é inovador e uma fonte de imenso orgulho […] para todos os índio-americanos”.
Kamala Harris, a primeira mulher eleita vice-presidente dos Estados Unidos, é filha de pai jamaicano e mãe indiana.
– Venezuela –
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que estará “sempre pronto para o diálogo” com os Estados Unidos, país com o qual mantém relações tensas, e parabenizou Joe Biden pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas.
O chefe do Parlamento e líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, também parabenizou Joe Biden e garantiu que trabalharão “juntos” pela “restauração da democracia” no país caribenho.
– México –
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse no sábado que aguardará a resolução das “questões jurídicas” das eleições presidenciais dos Estados Unidos para estabelecer a sua posição e garantiu que mantém uma relação muito boa “com os dois candidatos”.
“Não queremos ser imprudentes, não queremos agir levianamente e queremos respeitar a autodeterminação dos povos”, disse o presidente aos jornalistas.
– Eslovênia –
Em contraste com as felicitações a Biden, o primeiro-ministro esloveno Janez Jansa, um apoiante de Trump, declarou-se surpreso com a onda de parabéns a Biden.
“Os tribunais nem começaram a decidir sobre o assunto. Apesar disso, os meios de comunicação (e não qualquer instituição oficial) anunciam o vencedor”, disse, aludindo à rejeição de Trump em aceitar a derrota, que considera uma “fraude” eleitoral.
– Rússia –
O líder da oposição russa Alexei Navalny parabenizou Biden por “definir a nova liderança numa eleição livre e justa”.
“Este é um privilégio que não está disponível em todos os países”, acrescentou Navalny, que se recupera na Alemanha de um envenenamento no início deste ano.
– Iraque –
O presidente Barham Saleh enviou as “calorosas felicitações” a Biden, a quem descreveu como “um amigo de confiança e parceiro na construção de um Iraque melhor”. “Estamos ansiosos para trabalhar para alcançar os nossos objetivos comuns e fortalecer a paz e a estabilidade em todo o Médio Oriente”, acrescentou.
– Cuba –
O presidente cubano Miguel Díaz-Canel saudou o “novo rumo” dos Estados Unidos como resultado das suas eleições e expressou o desejo de uma relação “construtiva e respeitosa”.
“Acreditamos na possibilidade de uma relação bilateral construtiva e respeitosa das diferenças”, disse.
– Turquia –
“Do ponto de vista da Turquia, alguma coisa mudará? Não, não mudará”, disse o vice-presidente turco Fuat Oktay em entrevista ao canal Kanal 7, acrescentando que a “boa comunicação” entre Trump e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan ajudou os aliados da OTAN a resolver problemas “muito sérios”.

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