O economista e fiscalista Augusto Fernandes considera ínfimo os cerca de 54 mil postos de trabalhos criados no âmbito do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi), programa que concedeu, durante o ano, 727 mil milhões de kwanzas às empresas, por exigência do BNA.
Em entrevista à Camunda News, Augusto Fernandes calcula que com os 727 mil milhões de kwanzas concedidos pelos bancos, era possível criarem-se cerca de 200 mil postos de trabalho.
Entretanto, e na perspectiva do economista, a “falha” não é um exclusivo das empresas, mas também das entidades envolvidas no Prodesi, que, e para Augusto Fernandes, deviam determinar investimentos em projectos capazes de gerar postos de trabalhos em massa.
À semelhança de outros especialistas em matéria económica, Augusto Fernandes não critica os bancos comerciais, que se recusam a conceder créditos no âmbito do Prodesi, pelo facto de, segundo o economista, haver pouca possibilidade de retorno por parte do Estado em caso de incumprimento dos beneficiários.
Fonte: Camunda News