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Os custos de construção do metro de Luanda

O Presidente da República criou uma comissão multissectorial, encabeçada pelo ministro dos Transportes, para preparar as condições para o lançamento da parceria público-privada responsável pela implementação do projecto Metro de Superfície de Luanda (MSL).

Com um custo total estimado em mais de 3 mil milhões USD, o metro, que vai ter uma extensão de 149 quilómetros, consta das prioridades do Governo, no sentido de trazer maior mobilidade e reduzir o congestionamento de Luanda.

A infraestrutura vai cobrir os principais eixos da cidade, isto é, do Porto de Luanda a Cacuaco, Avenida Fidel Castro-Benfica, Porto de Luanda-Largo da Independência e Centralidade do Kilamba-Largo da Independência.

A linha amarela do metro de superfície de Luanda, que compreende a primeira fase, vai unir o Porto de Luanda à centralidade do Kilamba, numa extensão de 37 quilómetros, com estações nas imediações do Aeroporto 4 de Fevereiro, Unidade Operativa de Luanda e no distrito urbano da Sapú.

O traçado, que serve de eixo entre dois pontos principais da capital compreende o troço Porto de Luanda/Zamba 2, numa extensão de 7km e o trajecto Zamba 2 Kilamba, compreendendo 30km.

Já a linha azul, da segunda fase, engloba o troço Benfica/Zamba 2, com 28km, enquanto a terceira fase (linha vermelha) vai abranger o troço Cacuaco/Benfica (Av. Fidel Castro), numa extensão de 58km. A quarta fase (linha verde), com uma extensão de 26 Km abrange os troço Cacuaco/Porto de Luanda.

Em termos de custos, a obra entre Porto de Luanda/Zamba II (7Km) está orçada em 200 milhões de Euros, enquanto o troço Zamba II – Kilamba, de 30Km, custará 800 milhões Euros.

Serão usados dois tipos de veículos. O DMU, por exemplo, tem prevista a circulação em linhas urbanas e suburbanas, com intermodalidade nas linhas vermelha e amarela e está indicado para distâncias maiores. Tem velocidade máxima de 100km/h e capacidade máxima de 700 passageiros.

Por seu lado, o MEU deverá circular nas linhas suburbanas (vermelha) e é indicado para distâncias maiores. Tem velocidade máxima de 120km/h, com capacidade de transportar até 500 passageiros.

Recorde-se que a história da construção do metro de superfície tem mais de 10 anos e nunca saiu do papel. O projecto começou com o então ministro dos transportes, José Luís Brandão e depois atingiu uma outra fase com o antigo ministro do mesmo sector, Augusto da Silva Tomás.

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