As políticas e medidas da equipa económica do Governo têm vindo a gerar reservas junto de investidores, quando avaliadas em comparação com outros países africanos com perspectivas económicas mais favoráveis.
Segundo o boletim África Monitor, as principais tendências inibidoras do investimento identificadas, passam pela economia que ainda encontra-se centralizada e planificada ao nível do Estado, a volatilidade de políticas da equipa coordenação económica; a carga fiscal elevada, bem como a desorganização ao nível de captação de investimento.
De acordo com a fonte, a criação de Zonas Francas é avaliada em meios da equipa económica do Governo, como capaz de servir de instrumento de inversão da tendência negativa em relação ao investimento estrangeiro, concedendo às empresas que ali se instalem benefícios fiscais e/ou aduaneiros.
Os novos planos contemplam a criação de Zonas Francas (ZF) em várias regiões do país, criando pólos de atracção de investimento e de criação de emprego, e a própria Zona Económica Especial Luanda-Bengo deverá ser transformada em ZF.
Já antes da actual crise de liquidez, predominava entre meios do sector empresarial e bancário angolano uma percepção negativa do desempenho da equipa de coordenação económica do Governo, liderada por Manuel Júnior, contestada internamente pelo arrastar da crise económica e financeira, e com Vera Daves no Ministério das Finanças.
