Em Angola mais de 500 mil registos foram afetados. Nos últimos quatro dias, os ficheiros, que incluem códigos de marcação internacional e foram postos à venda pela primeira vez, estão agora a ser distribuídos livremente entre os hackers.
A Check Point Research analisou os ficheiros roubados ao WhatsApp na Dark Web e encontram-se mais de quinhentos mil registos angolanos disponíveis para venda.
A empresa, especializada em cibersegurança a nível mundial, “analisou os arquivos relacionados com os dados de usuários do WhatsApp que se encontram à venda na Darknet, e revelou que a fuga contém 360 milhões de números de telefone de usuários do WhatsApp de 108 países”.
A Check Point Research adiantou ainda que “encontrou um aumento nos ataques de ‘phishing’ por volta da época de férias, com um aumento de 17% nos e-mails maliciosos durante a Black Friday e a Cyber Monday”.
Após a fuga de dados do WhatsApp, e dada a época do ano, a consultora deixou algumas recomendações de segurança.
“Certifique-se de que o remetente é de confiança”, referindo-se, aconselhando os consumidores a “nunca clicar em ligações de remetentes desconhecidos”, sendo que “se não tiver o número atribuído a um contacto conhecido e não conseguir verificar a sua identidade, bloqueie imediatamente o número”.
A Check Point Research indicou ainda que “se a ligação dentro de uma mensagem WhatsApp aparecer para se ligar a um serviço legítimo que deseja utilizar”, o consumidor deve ir “diretamente para o site da empresa para procurar os produtos e negociar transações”.
“Não clique em ligações suspeitas”, apelou, destacando que, “se o URL na mensagem parece suspeito, é provável que o seja” e pedindo para não encaminhar “essa mensagem para evitar a divulgação de ligações maliciosas a amigos e familiares”.