Ana Paula dos Santos, Danilo dos Santos, General Dino e António Mosquito, são os restos por detras das empresas encarregues pela limpeza da cidade de Luanda.
Segundo o Jornal Expansão, tais personalidades estão direta ou indiretamente ligados a algumas das seis empresas privadas que, juntamente com a empresa pública Elisal, foram selecionadas pelo Governo Provincial, para acabar com os amontoados de lixos na cidade capital.
A limpeza de Luanda foi interrompida a 23 de Dezembro do ano passado. O Governo Provincial de Luanda, liderado por Joana Lina, alegou para o rompimento dos contratos os elevados custos associados.
No passado dia 28 de Março, foram anunciadas as sete que doravante vão encarregar-se pela recolha de lixo na cidade capital.
A Elisal (Empresa de Limpeza de Luanda) será responsável pela limpeza nos municípios de Luanda e Cazenga, a Er-Sol, pelo Icolo e Bengo, a Sambiente ficará com o município da Quiçama e de Viana, a Multilimpeza com o Cacuaco, a Jump Business com Belas, a Chay Chay com o Kilamba Kiaxi e o consórcio Dassala/Envirobac com Talatona.
Em 23 de fevereiro foi autorizada a despesa e abertura do procedimento de contratação emergencial, para aquisição dos serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos na Província de Luanda, através de um despacho presidencial, tendo sido constituída no dia seguinte a Comissão de Avaliação para analisar as propostas.
O governo de Luanda suspendeu os contratos com as operadoras do lixo por incapacidade para pagar uma dívida que ascendia, em novembro de 2020, a 246 mil milhões de kwanzas (308 milhões de euros).
