O mundo está a reagir em choque à invasão do edifício do Capitólio por parte de apoiantes de Donald Trump para interromper uma sessão do Congresso onde a vitória de Joe Biden iria ser certificada.
Tiros foram disparados, explosivos foram encontrados uma pessoa está ferida, mais de uma dezenas de manifestantes já foram presos, congressistas e o vice-presidente Mike Pence foram evacuados nos episódios que tiveram lugar hoje na capital norte-americana.
Vários líderes mundiais já reagiram às cenas de caos e violência num dos principais símbolos da democracia norte-americana, que alberga o Senado e o Congresso as duas câmaras legislativas do país. A mensagem está a ser muito clara por parte dos vários governos: Trump tem de respeitar o resultado das eleições e admitir a vitória de Joe Biden.
No Reino Unido, o primeiro-ministro descreveu as cenas como uma “desgraça”, com Boris Johnson a defender que é “vital” uma transferência ordeira e pacífica do poder nos Estados Unidos.
Na Alemanha, o Governo de Angela Merkel também pediu a Trump para aceitar os resultados das eleições. “Trump e os seus apoiantes devem aceitar a decisão dos eleitores americanos e parar de minar a democracia”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros Heiko Maas, citado pela Reuters.
Em França, o governo de Emmanuel Macron criticou estes episódios. “A violência contra as instituições norte-americanas são um grave ataque à democracia. A vontade e o voto do povo americano devem ser respeitado”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros gaulês Jean-Yves Le Drian.
De Espanha, Pedro Sanchez disse estar “preocupado”. “Confio na força da democracia norte-americana. A nova presidência de Joe Biden vai superar este tempo de tensão, unindo o povo americano”, afirmou o primeiro-ministro espanhol.
Do Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau disse estar preocupado com a situação e que Otawa acompanha a situação ao minuto. “Penso que as instituições democráticas norte-americanas são fortes e espero que tudo regresse rapidamente ao normal”.
