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Inteligência financeira do Dubai passa a pente-fino contas bancárias de Isabel dos Santos

Na luta pela melhoria em questões de combate à lavagem de dinheiro, os Emiratos Árabes Unidos  têm sido  rápidas em responder às investigações de Angola sobre activos e contas bancárias mantidas no Emirado pela empresária Isabel dos Santos, do seu falecido marido Sindika Dokolo, e o sócio destes, o franco congolês Konema Mwenenge.  

Informações postas a circular pela imprensa ocidental, apontam que o entusiasmo deve-se em parte ao desejo de estreitar os laços com Angola e continuar a ser o maior centro comercial dos seus diamantes e, em parte, uma resposta ao apoio investigatório que o governo angolano procurou e recebeu de Washington.

Ao cooperar com a busca mundial de Angola pelos bens da família dos Santos, os Emirados Árabes Unidos esperam melhorar sua posição em questões de combate à lavagem de dinheiro, pois, um relatório publicado recentemente por organismos internacionais,  listava inúmeras deficiências na política anti-branqueamento de capitais dos Emirados Árabes Unidos.

Apenas dois meses depois de Angola ter apresentado o seu pedido, a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), criada pelo Banco Central dos Emirados em 2018, já pediu aos bancos da federação que lhe dessem dados sobre as contas de Isabel dos Santos e Mwenenge.

De acordo com o site África Intelligence, dois bancos já forneceram essas informações: o Banco Nacional de Fujairah, 40% controlado por aquele emirado, e o Mashreqbank (antigo Banco de Omã), o banco privado mais antigo dos Emirados Árabes Unidos.

A inteligência financeira do Dubai também abordou várias subsidiárias de bancos estrangeiros.

Isabel dos Santos respondeu a este ataque generalizado do ministério da justiça de Angola com a contratação de uma data de conselheiros e está a desenvolver grande parte do seu contra-ataque nos meios de comunicação.

A equipa inclui a firma de advocacia Schillings, com sede em Londres, que também está a trabalhar com a mesma em questões de segurança, e a firma de relações públicas Powerscourt, fundada pelo ex-jornalista do Sunday Times, Rory Godson e assessorada pelo ex-polícia metropolitano comissário Bernard Hogan-Howe, bem como pela Blackcube, uma agência privada de inteligência.

Em fevereiro, a Pangea-Risk, empresa de inteligência económica (anteriormente conhecida como EXX Africa) criada pelo sul-africano  Robert Besseling, divulgou uma reportagem na imprensa portuguesa e nas redes sociais acusando o governo do Presidente João Lourenço de realizar uma campanha anticorrupção selectiva contra a família dos Santos e de ignorar casos de peculato supostamente envolvendo figuras do próprio Innercirclepresidencial angolano.

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1 COMENTÁRIO

  1. OS DELÍRIOS DE ISABEL DOS SANTOS

    POR: HERMEN DA CONCEIÇÃO

    Há muito que a sociedade vem presenciando sintomas típicos de pessoas com transtorno ou delírio, por parte da empresária Isabel dos Santos. O dicionário Porto Editora, descreve a situação (delírio), como sendo uma “crença errada mantida com grande convicção, é um sintoma que ocorre com frequência em transtornos psicóticos como na esquizofrenia no transtorno delirante persistente, nos episódios maníacos do transtorno bipolar ou na depressão psicótica”.
    Se antes acreditavamos que esta situação era por ter sido desmamada do assambarcamento das riquezas do povo angolano, hoje já há relatos que apontam as crises da empresária como resultado do desrespeito as nossas raízes, a cultura africana, o facto da mesma ter renunciado, descumprido os rituais de viúves na vizinha República do Congo.
    O facto mais recente, deve ser preocupante, porque possivelmente a situação está a se agravar, e nos seus delírios vai produzindo ideias de que o Estado Angolano esta a persegui-la para desmantelar o seu império de negócios construído a custa do sofrimento do povo angolano. Mas de qualquer forma, penso que não devemos banalizar esta situação, os seus familiares e amigos devem aconselha-la, se possível leva-la a força para o Congo, para que a mesma cumpra com os rituais tradicionais exigidos pela tradição Bantu para honrar a memoria do seu falecido esposo e dos familiares do malogrado antes que seja tarde demais.
    Desejo-lhe melhoras

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