O fundador do grupo de telecomunicações chinês Huawei, alvo de sanções dos Estados Unidos, pediu ao novo Governo norte-americano “uma política de abertura” e reafirmou “a capacidade de sobrevivência” da empresa.
A Huawei foi colocada numa “lista negra” de entidades do Departamento do Comércio dos EUA pela Administração do antigo Presidente Donald Trump, impedindo o grupo de adquirir tecnologia norte-americana necessária para telemóveis e infraestruturas de telecomunicações.
“Esperamos que a nova Administração tenha [em relação à Huawei] uma política de abertura que seja benéfica” para os Estados Unidos, disse Ren Zhengfei, que fundou a empresa em 1987.
Presente em 170 países e com 194 mil funcionários, a Huawei é hoje o primeiro caso de sucesso global da China, estando no centro da rivalidade sino-americana em torno do comércio e tecnologia.