InícioEm FocoCASA-CE com futuro sómbrio aposta em Manuel Fernades

CASA-CE com futuro sómbrio aposta em Manuel Fernades

Analistas já previam aquando do afastamento de Abel Chivukuvuku da liderança da CASA-CE, abria-se um capítulo difícil na história da coligação.

Chegou-se mesmo a dizer que sem Chivukuvuku, a coligação poderá perder simpatizantes. “Caso não consiga reter o maior número de independentes ou não consiga angariar o maior número de pessoas da sociedade civil ou futuros membros para os partidos políticos da coligação, a CASA-CE não só não crescerá, como poderá cair nas próximas eleições”, alertou na ocasião um conhecido analista político.

Abel Chivukuvuku foi afastado da CAS-CE em Fevereiro de 2019, por alegada quebra de confinça, tendo sido substituido por André Mendes de Carvalho “Miau”, que também colocou o cargo à disposição na passada sexta-feira na sequência de um pedido de demissão feito por quatro dos seis partidos políticos que suportam a coligação. Desta feita, o deputado Manuel Fernandes deve ser confirmado nesta terça-feira, 9, como o novo presidente da referida formação política.

Entretanto, na altura em que produziamos este artigo, o órgão deliberativo da coligação partidária – a segunda força da oposição em Angola – encontrava-se reunido na sua sede, em Luanda, para indicar o novo presidente da coligação, sendo o deputado Manuel Fernandes “o mais cogitado para o cargo”. Tal como fez saber uma fonte, o novo presidente da CASA-CE “será o mais jovem candidato à Presidente da República” às eleições gerais de 2022. Os desafios para o novo presidente Ao Luanda Post, o analista Domingos Venâncio prevê grandes desafios para o futuro líder da CASA-CE.

O também docente universitário em Relações Políticas Internacionais frisa que este terá de fazer um exercício enorme de maneira que os poucos militantes, amigos e simpatizantes não deixem de apoiar a coligação. “Além disso, está mais que previsivel que a CASA-CE poderá ver o número de assentos parlamentar cair para metade dos 16 deputados que detém na presente legislatura, isto em função dos resultados que vir alcançar no próximo pleito eleitoral de 2022”, prognoticou Venâncio.

O presidente recentemente demissionário André Mendes de Carvalho “Miau”, citado pela Lusa, disse não ver inconveniente que Abel Chivukuvuku, regresse à formação política, através do Bloco Democrático. “Miau” que fez esta afirmação quando anunciava a sua saída da liderança da CASA-CE, a pedido de quatro dos seis partidos que compõem a coligação, disse saber que Chivukuvuku, o primeiro presidente da segunda maior força da oposição angolana, está em negociações com o Bloco Democrático. Mas o jurista Manuel Pinheiro vê este cenário em outro ângulo e não acredita que tal venha acontecer, nem que Chivukuvuku fosse devolvido a liderança da coligação para concorrer as eleições de 2022. “Apesar do magnitismo que goza junto do elitorado, Abel Chivukuvuku já mais poderá regressar à CASA-CE”, disse o jurista

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