“O processo continua a avançar mas não há ainda datas concretas para a entrega de proposta e conclusões”, refere fonte oficial da Caixa ao Jornal Negócios, notando que a instituição financeira “continuará a acompanhar de perto o processo de venda e oportunamente ponderará se deve ter alguma intervenção no mesmo”.
Segundo a mesma fonte, “os planos são para continuar a desenvolver o banco no qual a CGD tem uma posição de controlo com 51%”.
Angola prevê alienar até 2022 participações do Estado em 195 empresas, no âmbito do programa de privatizações que visa reestruturar o setor empresarial público do país, entre as quais se conta a posição no BCG Angola.
O Público avançou, em novembro do ano passado, que o objetivo era vender a participação da Sonangol nesta instituição financeira controlada pela CGD no primeiro trimestre de 2021.
Na lista das privatizações está também a fatia de 20% que a Sonangol detém na Mota-Engil Angola.
A Bloomberg noticiou, na semana passada, que por decreto presidencial a petrolífera recebeu autorização para vender esta posição. Como o Negócios avançou, deverá ser a Mota-Engil, que detém atualmente 51% da empresa, a comprar a participação. É, no entender de fontes do mercado, o “comprador natural”, naquele que será um negócio que deverá concretizar-se ainda este ano.