Um recente relatório do Gabinete do Secretário da Defesa dos EUA aponta Angola como um de 3 países africanos onde as forças armadas chinesas têm vindo a avaliar a instalação de bases militares logísticas.
Segundo o África Monitor, a base a ser montada em Angola, terá moldes semelhantes a uma base em operação no Djibouti desde AGO.2017 (com fuzileiros navais chineses, blindados e artilharia.
De acordo com a fonte, as novas bases têm como finalidade dar apoio a forças aéreas, navais e terrestres.
Em África, é também considerada a instalação de mais duas bases, na região do Índico – Quénia e Tanzânia, sendo a de Angola a única no Atlântico. O referido relatório do gabinete de Mark Esper classifica como de “elevada probabilidade” a instalação de novas bases – também em países asiáticos (Birmânia, Tailândia, Singapura, Indonésia, Paquistão, Sri Lanka, Seychelles, Tajiquistão) e Médio Oriente (Emirados Árabes Unidos).
A criação das bases visa permitir a Exército de Libertação do Povo (ELP) chinês alargar a sua capacidade de projecção de poder militar a nível global.
Em consideração estão não apenas instalações exclusivas do ELP, mas também acesso preferencial a infra-estruturas comerciais para fins logísticos militares, além de bases com guarnição. Actualmente, o ELP usa infraestruturas comerciais para apoiar as suas operações militares no exterior.
O relatório conclui que a rede logística pode interferir com operações militares dos EUA e mesmo apoiar acções ofensivas contra forças norte-americanas.