Abel Chivukuvuku pode ser o cabeça de lista do Bloco Democrático às eleições presidenciais de 2022.
Segundo apurado, esta é a alternativa encontrada pelo político para tornear o impasse criado pela sistemática não aceitação da legalização do seu novo partido, PRA-JA, pelo Tribunal Constitucional (TC), é a conclusão de um acordo com o Bloco Democrático (BD), a coberto do qual o próprio e figuras ligadas ao projecto do novo partido poderão exercer actividade política e em cujas listas se apresentarão a futuras eleições.
A Newsletter África Monitor, avança que a não legalização do PRA-JA é comumente vista como fruto de interferências políticas propiciadas por factores entre os quais avulta a competência exclusiva que a constituição reserva ao PR para nomear e empossar os presidentes de todos os tribunais superiores.
O MPLA e o regime veem AC como uma figura cujo perfil apresenta traços (carisma, popularidade) com grande aceitação no seu próprio eleitorado, em especial o das cidades.
Meios que acompanham o inside do assunto admitem, porém, que o propósito de impedir a legalização do PRA-JA, que tem determinado as interferências políticas até agora registadas no respectivo processo, pode ainda vir a vir a ser alterado em razão do surgimento de novos interesses.
