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A propósito do interesse de Riquinho em adquirir os hotéis HCTA e Florença: Jurista diz que “não é assim que as coisas funcionam”

O empresário angolano Henrique Miguel “Riquinho” enviou, recentemente, uma missiva ao Presidente da Republica, João Lourenço, manifestando sua intenção de comprar na totalidade o hoteis Convenções de Talatona (HCTA), Florença e uma participação no centro de eventos do mesmo espaço, denominado Centro de Convenções de Talatona (CCTA).

A forma de aquisição, segundo a carta de Riquinho que foi divulgada esta semana nas redes sociais, seria uma conciliação de contas através de uma alegada dívida que o empresário diz que a Sonangol possui com a sua empresa na ordem dos 3 milhões de dólares, que 11 anos depois, acrescido de juros, ela está estimada em 25 milhões de dólares.

Riquinho justifica também sua decisão e pedido de direito de preferência, pelos longos anos que o mesmo trabalhou em prol da cultura e hotelaria angolana.

Ao Luanda Post, o jurista Manuel Pinheiro reprova a maneira como o empresário manifesta a sua intenção, dizendo que os cidadãos não devem vir com nomes para atingir certos objectivos.

“Não é assim que as coisas funcionam”, disse o jurista, lembrando que o país possui leis de privatizações de empresas e elas devem ser devidamente respeitadas.

Embora reconhece que Riquinho tem vindo a queixar-se, desde à era do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, uma suposta dívida do Estado à sua empresa, mas o jurista aconselha o reclamante a saber quais são os procedimentos a se cumprir, antes de atingir seus interesses.

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