InícioEm DestaqueDiscurso do líder da UNITA não galvaniza as massas

Discurso do líder da UNITA não galvaniza as massas

A postura do presidente do maior partido na oposição, está a ser criticado por sectores da sociedade angolana que auguravam por um líder galvanizador que com seus discursos renovaria a esperança da grande maioria dos angolanos, que já se sente defraudada por João Lourenço.
“É impossível ganhar eleições em Angola com actual CNE”, disse há dias, Adalberto Costa Júnior, numa “conversa com jornalistas”. De acordo com o líder da UNITA, com o desequilíbrio entre forças políticas na Comissão Nacional de Eleitoral (CNE), não é possível haver eleições livres, justas e transparentes em Angola.
“É impossível qualquer partido ganhar eleições quando tem na CNE uma maioria de militantes do MPLA, a decidir sobre interesse partidário em toda sua administração”, acrescentou.
Segundo os críticos, ao proferir esse discurso, Costa Júnior, “matou” a esperança daqueles sectores que acreditaram que a sua eleição ao cadeirão máximo da UNITA, seria o início de um processo que culminaria com a manutenção do poder em Angola ou traria o equilíbrio que impedisse o MPLA de governar a “seu bel prazer”.
Adalberto Costa Júnior, mostrou que não tem estratégia para contornar as “armadilhas” que o MPLA criou e leva a população a se “conformar antecipadamente” com a estadia de Lourenço na cidade alta até 2029, lamentam.
Quando nos aproximarmos das eleições, receiam, Adalberto se colocará cada vez mais na posição de vítima ao invés de se assumir como um Obama que que leva o povo a acreditar na mudança.
Recorrendo as novas tecnologias, o Confidence News procurou por um especialista em marketing político, para analisar o discurso do presidente da UNITA.
O brasileiro Arolde Fábio, que já trabalhou em várias campanhas que elegeram políticos do Partido do Trabalho no Brasil à várias posições governamentais, apontou um erro “grave” na fala de Adalberto.
Para o especialista, na posição em que está, o líder da oposição deve ter um discurso que renove a esperança e faça o povo acreditar que “ele é o cara certo” para governar o país.
O discurso de vitimização, alertou, vai aumentar a frustração do povo e o reflexo disso pode ser o aumento do absentismo nas eleições.
Confidence News

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