Suspeito de conflito de interesses e enriquecimento, Edeltrudes Costa, chefe de gabinete do Presidente João Lourenço, desacredita a sua política anticorrupção.
Segundo à Revista Jeune Afrique, antes mesmo de assumir o comando de Angola em 2017, João Lourenço sabia que o combate à corrupção no seu país seria difícil.
De acordo com a fonte, cada dia que passa confirma um pouco mais. Nos últimos dias, o presidente angolano, sofreu um efeito bumerangue: ao ser eleito com a promessa de liderar uma cruzada anticorrupção, JL , é alvo de críticas por manter em funções o seu chefe de gabinete, Edeltrudes Costa, suspeito de conflito de interesses e enriquecimento com a obtenção de contratos públicos.
O caso está a surtar os piores efeitos num momento em que Angola, em grande dificuldade financeira devido à queda do preço do petróleo e às consequências da pandemia Covid-19, pede a prorrogação da moratória ao serviço da dívida a doadores internacionais, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM).
Apesar da crise, o FMI reafirma o seu apoio às autoridades angolanas.
No dia 16 de setembro, o FMI reafirmou o seu apoio, aumentando em cerca de 800 milhões de dólares o envelope de 3,7 bilhões aprovado em 2018. E, no início da semana, quando foram abertas as reuniões anuais das duas instituições.