InícioDesportoEleições na FAF: Lobby afasta Candidato do Povo

Eleições na FAF: Lobby afasta Candidato do Povo

Norberto de Castro é a ausência de destaque na campanha das eleições da Federação Angolana de Futebol (FAF), cujo o tiro de largada foi dado, domingo,11 de Outubro, referente ao quadriénio 2020-2024.

Inicialmente dos cinco candidatos inscritos, a disputa à presidência da FAF, marcada para 14 de Novembro, acabou  reduzida a quatro, nomeadamente Fernando da Trindade Jordão lista (A), Artur Almeida e Silva(B), António Gomes(C) e Carlos Alberto Macaia(C), consideradas aptas pela Comissão Eleitoral Nacional(CEN).

No entanto, afastado da corrida ao cadeirão máximo do órgão reitor da modalidade, o dirigente desportivo garante recorrer junto dos órgãos de justiça do país, para repor a verdade desportivo.

Norberto Castro  acusa, também, a gestão da Comissão Eleitoral de má-fé e não descarta a possibilidade de impugnar o acto eleitoral agendado para o mês seguinte.

Em comunicado, a CEN que “após apreciação e análise do pedido de inelegibilidade de Norberto Castro, pela C, a CEN decidiu dar provimento ao pedido de impugnação e declarar inelegível o candidato Norberto de Castro, e consequentemente declarar inelegível a lista B, nos termos do disposto  no número 3 do artigo 11 da lei número 6/14, de 23 de Maio” , lê-se numa das alínea.

Em sentido contrário, a mesma Comissão “considerou improcedente” a proposta apresentada pela então lista B, a CEN que visava da candidatura do presidente cessante e Bernardo Suca, candidato à vogal de direcção da respectiva lista.

Bernardo Suca, por exemplo, é referido como tendo sido condenado a quatro anos de cadeia efectiva por crime de peculato no exercício das suas funções, razão mais que suficiente, para inelegibilidade  da candidatura do actual homem forte da FAF.

Em resposta, a Comissão presidida por Gilberto de Faria Magalhães argumenta que não “   provados os factos alegados pelo mandatário da lista B, considerando, assim, apto para concorrer ao pleito eleitoral”.

Os apoiantes da Escola de formação, sedeada no Kapalanga, município de Viana, apontam o dedo à Artur Almeida e Silva e acusam-o de fazer “jogo baixo”. A sua última conferência de apresentação da distribuição dos fundos provenientes da FIFA, tem sido vista como uma “jogada de charme” no sentido de granjear votos da massa votante.

Nos últimos quatro anos, a liderança do antigo presidente do Vitória do Sambizanga à frente dos destinos da FAF, tem sido marcada em volta de polémica. Além do número de demissões é  visto pelos seus pares de ser ditatorial, arrogante e pouco diplomata.

Curiosamente, um dos primeiros a bater com a porta foi Norberto de Castro, vice-presidente para o futebol jovem, seguido por José Alberto Macaia, que em carta dirigida ao presidente da mesa da assembleia-geral, pediu a suspensão do mandato por um período de um ano. Seguiram -se Adão Costa, vice-presidente para o futebol, Fernando Moutinho, presidente do conselho fiscal e do presidente do conselho técnico desportivo da FAF, Jeremias Simão.

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