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Jango Veleiro fecha portas e manda para o desemprego mais de 300 trabalhadores

O conhecido restaurante Jango Veleiro, na Ilha de Luanda, fechou as portas por causa da pandemia.

O proprietário do espaço, o empresário Pedro Godinho, confirmou ao Jornal VALOR que o espaço está “tecnicamente falido”, encerrado e sem previsões de reabertura.

Dos 348 trabalhadores que a unidade já teve, hoje contabilizam-se apenas 20, mas estes mantêm-se apenas porque a “estrutura não tem portas e precisa de ser vigiada”.

O empresário explica a decisão de encerrar com a falta de recursos financeiros para pagar salários e sobretudo o dever de pagar o Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT), por exemplo.

“Noutras geografias, como nos Estados Unidos, o governo encontrou soluções, fez injecção de capital a fundo desde que para garantir a manutenção dos empregos. Aqui, a única possibilidade é pagar às prestações mas, mesmo assim, não tem como se aguentar”, explica.

Apesar de reconhecer os resultados positivos alcançados com as medidas adoptadas pelo Governo para evitar a expansão da covid-19, Pedro Godinho defende, no entanto, que se encontre um “ponto de equilíbrio entre a economia e a saúde no sentido de evitar mais desempregos”. O empresário sugere “medidas mais amigas como, por exemplo, a emissão de alvarás pandémicos que permitiriam funcionar dentro do normal”.

“As unidades que manifestassem o interesse de obter estes alvarás seriam obrigadas ao cumprimento de uma ‘check list’ relacionada com as medidas de segurança e, caso fossem aprovadas, receberiam o alvará e estariam aptas para trabalhar dentro do normal porque o objectivo é apenas reduzir o nível de contágio”.

Notando que “todos os dias existem unidades de negócio a entrarem em coma induzido”, Godinho pede “urgência” na tomada de medidas para a protecção dos empregos.

Relatos de vários outros restaurantes que optaram pelo encerramento, ainda que temporário, estão por confirmar, como é o caso do Club S, no embarcadouro do Mussulo, e o Cais de 4, na Ilha de Luanda.

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