Na sequência de um pedido no mês passado do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, a Comissão Independente das Ilhas Maurícias contra a Corrupção (ICAC) ordenou aos bancos da ilha que comunicassem os pormenores das contas abertas pela filha do ex-presidente Isabel dos Santos, o seu falecido marido Sindika Dokolo e do seu parceiro de negócios, o franco-congolês Konema Mwenenge.
Segundo apurado, o Mauritius Commercial Bank (MCB) é um dos bancos responsáveis pela gestão de várias contas de interesse das autoridades angolanas e é explicitamente mencionado no pedido apresentado às Maurícias.
Conctactado pelo site Africa Intelligence, o MCB afirmou que “no que diz respeito aos detalhes das contas dos clientes”, estava “obrigado ao abrigo da lei maurícia que respeita a estrita confidencialidade”.
No ano passado, as Maurícias também ajudaram na investigação ao empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, que durante muito tempo foi responsável pelo Fundo Soberano de Angola e foi proprietário de várias empresas na ilha.