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Banco português assume controlo da posição de Isabel dos Santos na NOS

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) assumiu o controlo sobre parte da participação que Isabel dos Santos detém indiretamente na NOS.

Segundo o Expresso, o banco informou a Zopt, a parceria que a Sonaecom tem com a investidora angolana e que detém a maioria do capital da operadora.

Já se sabia, desde que noticiado pelo Expresso, que a CGD tinha colocado uma acção de execução de 6,2 milhões de euros contra a Kento Holding, a sociedade através da qual Isabel dos Santos iniciou o investimento na antiga Zon (hoje NOS, após a fusão com a Optimus, do grupo Sonae) e que contou com financiamento do banco público.

Agora, e um ano depois de rebentar o Luanda Leaks, escândalo de transferências suspeitas de que a investidora é a protagonista, percebe-se que o banco público está a agir noutra frente.

Em janeiro de 2021, a Zopt foi ainda notificada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), na qualidade de entidade beneficiária do penhor das acções detidas pela Kento na Zopt, referindo estar investida da faculdade de exercer os direitos de voto inerentes às acções, e todos os demais direitos inerentes, e de que a Kento estava privada de exercer tais direitos sem a autorização prévia, expressa e por escrito da CGD”.

O penhor é a garantia dada para o financiamento e o banco público – que não respondeu às questões colocadas pelo Expresso, nomeadamente sobre por que motivo dá este novo passo – aparece agora a executar essa garantia (o que normalmente acontece quando as condições do financiamento não foram cumpridas). No universo Isabel dos Santos, ainda esta semana o Expresso noticiou que o antigo gestor das suas empresas, Mário Leite da Silva, está a reclamar salários de uma das sociedades do grupo. E não é o único.

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