A gigante africana de comércio eletrónico Jumia está de olho em novos mercados no continente, incluindo Angola.
A Jumia, a primeira start-up de tecnologia focada em África a listar na Bolsa de Valores de Nova York, esboçou esperanças de a longo prazo expandir-se para novos mercados, incluindo Angola, República Democrática do Congo e Etiópia.
Durante a apresentação dos resultados anuais da empresa, o CEO Jeremy Hodara, disse que a estratégia da empresa está a valer a pena.
“Crescemos onde queríamos, e de forma muito eficiente”, disse.
Há quem lhe chame a Amazon africana, por ser a maior a maior plataforma de e-commerce da região, muito forte na venda de equipamentos electrónicos e roupa. Foi criada por 2 franceses, na Nigéria, e tem um grande centro de desenvolvimento tecnológico em Portugal.
Actualmente, está presente em 14 países, teve uma receita de 130 milhões de dólares, em 2018, mas ainda não é rentável.
O seu segredo sempre foi seguir os problemas e as necessidades dos clientes, entrando em vários negócios, experimentar rápido e abandonar quando não funciona.
Para além da plataforma de e-commerce, o ecossistema da Jumia integra: a Jumia Food para encomenda de refeições, uma espécie de Uber Eats; a Jumia Travel, para reserva de hotéis e bilhetes de avião, como a Booking; a Jumia One para pagamentos de serviços como eletricidade e telecomunicações; ou ainda o Jumia Deals com anúncios de classificados.
Desde que foi fundada em 2012, captou um total de 768 milhões de dólares de um grupo de investidores que inclui a Goldman Sachs, a AXA e empresas de telecomunicações como a Orange e a MTN Group, da África do Sul.