InícioOutros DestaquesUNITA pede audição de responsáveis das Finanças sobre ataque cibernético

UNITA pede audição de responsáveis das Finanças sobre ataque cibernético

AUNITA anunciou que vai remeter, na próxima semana, um pedido para a audição parlamentar da ministra das Finanças e do director do Serviço de Inteligência Externa, devido ao ataque cibernético contra o Ministério das Finanças.

Segundo o líder da bancada do maior partido da oposição, Liberty Chiaka, que falava à margem da sexta reunião plenária extraordinária da quarta sessão legislativa do parlamento, a audição destes responsáveis decorre da “preocupação de se perceber a gravidade” do ataque cibernético de que foi alvo aquele órgão ministerial.

O Ministério das Finanças anunciou, na segunda-feira, que a plataforma tecnológica de apoio às suas actividades com acesso aos emails e pastas partilhadas foi alvo de um ataque cibernético no dia 17 de fevereiro, “com origem e motivações não identificadas”.

Não obstante a situação, referiu o Minfin num comunicado divulgado no seu site, os sistemas de arrecadação de receitas, entre os quais o Portal de Serviços, Portal do Contribuinte e o Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado, “encontram-se em pleno funcionamento”.

“Porque quando o Ministério das Finanças sofre um ataque, como este, e não sabemos agora a sua extensão, a sua profundidade, não sabemos que implicações vai ter na capacidade do Estado fazer vários processos de gestão financeira interna, a nós compete procurar saber o que está a ser feito para que estes ataques não acontecem”, rematou Liberty Chiyaka.

O Minfin garantiu que o Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação das Finanças Públicas (SETIC-FP) está a identificar “o alcance da perturbação e os potenciais constrangimentos causados nos postos de trabalho do Ministério das Finanças e organismos tutelados, principalmente o programa de desmaterialização da correspondência interna e externa”.

As equipas do SETIC estão desde o ataque a trabalhar na “solução e normalização do sistema de emails e da pasta de documentos partilhados, mitigando assim os impactos de tal situação na produtividade dos funcionários das Finanças Públicas”.

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