Embora o Conselho de Administração do Banco de Comércio e Indústria ter vindo a público justificar que o mesmo encontra-se em funções, a verdade é que dois dos seus administradores encontram-se suspensos das suas funções.
Fonte do Luanda Post, confirmou o facto, garantindo que decorre averiguações sobre alegados comportamentos ilícitos dos referidos membros.
Informações postas a circular nos últimos dias, apontavam a suspenso do Conselho de Administração e que os referidos membros encontravam-se em prisão domiciliar.
Entretanto, o banco de capitais público desmentiu tal informação, ressaltando que o órgão encontra-se em pleno exercício das suas funções, almejando a sua rápida e exitosa privatização ainda este ano.
“O processo de privatização é o maior desiderato que o Banco tem a curto prazo e, para tal, é importante manter a qualidade dos activos, dentre eles, a imagem e eficiência das operações, e a protecção do sigilo bancário de forma a garantir a continuidade da confiança que os clientes depositam ao longo desses 29 anos”, lê-se na nota distribuída às redacções.
Nomeado em Novembro de 2019 pela Ministra das Finanças, Vera Daves, o conselho presidido por Zenaida Gertrudes dos Santos Ramos Zumbi, é integrado por Ederson Cruz de Sousa Machado e Renato de Assunção Borges (administradores executivos) e Gilberto João Pipa Vunge e Raquel Celste da Conceição Kulivela (administradores não-executivos).