O valor acima mencionado era atribuído ao chefe de turno dos motoristas da Ghassist, dependendo da quantidade do estupefaciente que chegava ao território nacional, revelou ontem, em Luanda, o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) do SIC geral, Manuel Halaiwa.
Segundo o jornal O País, os restantes membros do grupo, entre motoristas de autocarros da placa e de rampa e operadores de limpeza de interiores de aeronave, eram pagos conforme a sua participação.
Por exemplo, quem fez a remoção do balde de lixo, recebe 300 mil Kwanzas.
“Até o facto de ter ouvido a conversa relacionada (com a operação) recebe 100 mil Kwanzas”, detalhou o oficial do SIC.
Além dos oito cidadãos, dos quais cinco motoristas de autocarros (da placa e de rampa) e três operadores de limpeza de interiores de aeronave, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve um outro membro do grupo, apontado como sendo a pessoa que se dedicava a venda do produto.
Manuel Halaiwa esclareceu que os supostos infractores, com idades compreendidas entre os 29 e 45 anos, foram detidos em flagrante com 6 Kg e 834 gramas deste estupefaciente proveniente do Brasil.
O desmantelamento da “gang” ocorreu na sequência de um trabalho operativo realizado por peritos da Direcção Central de Combate ao Narcotráfico e o Departamento de Investigação Criminal do Aeroporto Internacional de Luanda, no período de 13 de Dezembro do ano passado à presente data.