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Joana Lina “Subterrada” no Lixo

À semelhança que o ocorreu com os anteriores governantes , o lixo na capital do país continua a ser a maior prova da incapacidade de gestão da actual governadora de Luanda, Joana Lina.

Numa ronda efectuada pelo Luandapost, em várias zonas da província, constatámos amontoados de lixo em muitas ruas, contentores abarrotados, um cenário que se repete nos mais variados bairros, chegando a pôr em causa a saúde pública.

Aliás, zonas há, sobretudo as suburbanas, em que os citadinos vêm  obrigados a atearem fogo aos vários  montes de resíduos que invadem as estradas e tomam conta de passeios e jardins.

Ou seja, os constrangimentos resultantes da deficiente gestão do saneamento da cidade de Luanda, ultrapassa as questões de saúde pública e estão resvalar para outras dimensões, ameaçando o bem estar e a vida dos luandenses.

Optimizar a organização e funcionamento da província de Luanda foi uma das tarefas incumbida pelo Presidente da Republica, João Lourenço, a actual inquilino do palácio do Governo aquando da sua apresentação oficial a 26 de Maio de 2020.

Por sua vez, as empresas de recolha de resíduos na capital trabalham a meio gás, ao passo que outras chegaram a paralisar a respectiva actividade, devido às dívidas acumuladas pelo governo provincial.

Ao longos dos anos vários modelos de recolha de lixo têm sido ensaiados para se pôr cobro à situação, porém, sem sucesso.

A 23 de Dezembro, do ano transacto, a governadora, Jona Lina,  confirmou, em conferência de imprensa, que o seu pelouro rescindiu contrato com quatro das seis empresas vocacionadas para recolha de resíduos.

Em causa estava alta de preços, uma vez que elas ( operadoras) cobravam ao câmbio do dia em  dólar norte-americano, algo que na óptica da sucessora de Luther Rascova, não estava a alcance do governo de Luanda.

Coincidência ou não, sempre que é nomeado o novo inquilino para dirigir os destinos da ciddade da “Kianda”, são efecfuadas mudanças significativas das empresas de limpeza, um “filme” que se repete desde a era de Simão Paulo, quando preteriu a “Urbana2000” de Isabel dos Santos e foi apeado do cargo de número um da província.

Francisca Espírito do Santo, Job Capapinha e Higino Carneiro, apenas para citar estes, seguiram, todos, a mesma peugada no que diz respeito ao negócio do lixo: “ um verdadeiro negócio milionário”.

Aliás, a pretexto de que as verbas são exíguas, os cidadãos foram obrigados a pagar uma taxa pelo serviço de recolha de resíduos prestado pelo Estado, situação revogada com chegada de João Lourenço ao poder.

Até pouco tempo, o Ministério das Finanças disponibilizava, para limpeza de toda província, 10 milhões de dólares por mês, equivalente a um terço do montante atribuído a cerca de seis anos.

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